Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

NÚMERO DE SOMALIS QUE PRECISAM DE AJUDA CHEGA A 3,2 MILHÕES

A paz e a democracia no mundo são, como todo o mundo sabe, uma constante na politica americana. Perante o aumento do número de somalis que precisam de ajuda humanitária, será que os americanos já se libertaram da derrota vergonhosa dos marines na Somália e se decidem a ajudar aquele povo?
Será indispensável inventar-se um ditador e uma indústria de exploração de petróleo?
Na luta contra o colonialismo e o apartheid em África e, mais tarde na consolidação das independências, muitos milhares de cidadãos progressistas se disponibilizaram e emprestaram a sua solidariedade a outros povos.
Esta cooperação não se subordinou a interesses ideológicos nem, tão-pouco pretendeu usurpar direitos, conquistar matérias-primas ou instalar regimes fantoches.
Que fazer?
O número de somalis que precisam de ajuda humanitária saltou 77 por cento neste ano, superando os 3,2 milhões de indivíduos, segundo um novo estudo da Unidade de Análise da Segurança Alimentar (órgão criado pela FAO), ao qual a Reuters teve acesso na segunda-feira.
O texto faz um retrato sombrio da actual crise, que conjuga seca e a precária situação da segurança na Somália, que vive seu pior momento desde o começo da década de 1990.
"A Somália enfrenta actualmente a pior situação de segurança nos últimos 17 anos, com ampliação do conflito armado e dos combates, ataques a trabalhadores humanitários, concentração militar e aumento da pirataria marítima e da tensão política", afirma o estudo.
Mais de 8.000 civis já morreram desde o começo do ano nos confrontos do governo provisório somali, que tem ajuda de forças etíopes, contra rebeldes islâmicos.
Cerca de 1 milhão de pessoas fugiram das suas casas, provocando o que ONGs dizem ser a pior crise humanitária da actualidade na África.Confira
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