Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

BRASIL:CONTRA O TRABALHO ESCRAVO

A Frente Nacional de Combate ao Trabalho Escravo quer recolher um milhão de assinaturas para pressionar a Câmara dos Deputados votar a Proposta de Emenda Constitucional 438, mais conhecida como a PEC do Trabalho Escravo. Até meados de Agosto, já haviam sido recolhidas 60 mil assinaturas em todo o país.
A PEC do Trabalho Escravo, de autoria do ex-senador Ademir Andrade (PSB-PA), autoriza o poder público a expropriar as terras onde for constatada a prática de trabalho escravo sem precisar pagar indemnização ao proprietário. O texto também determina que as propriedades confiscadas serão destinadas ao assentamento de famílias como parte do programa de reforma agrária.
Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego, realizado a partir de estatísticas da Comissão Pastoral da Terra (CPT), aponta que pelo menos 25 mil pessoas ainda trabalham em condições degradantes.
A Frente Nacional de Combate ao Trabalho Escravo é composta por parlamentares, movimentos sociais e de direitos humanos e sindicatos de trabalhadores. O abaixo-assinado em apoio à PEC está disponível aqui

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