Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

RECORDANDO O BOMBARDEAMENTO DE HIROSHIMA


A cidade japonesa de Hiroshima lembrou nesta terça-feira (5) o 63.º aniversário do lançamento da bomba atómica
Cerca de 45 mil pessoas se reuniram no Parque da Paz de para guardar um minuto de silêncio, às 8h15 no horário local (20h15 de Brasília), à mesma hora que, em 6 de Agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a bomba atómica contra a população civil japonesa.
O prefeito de Hiroshima lamentou que os efeitos da bomba atómica sobre os sobreviventes tenham sido subestimados durante anos, e manifestou seu desejo que o próximo presidente dos Estados Unidos escute "conscientemente a maioria, para a que a máxima prioridade seja a sobrevivência humana".
Tadatoshi Akiba, insistiu que "o único papel das armas nucleares é o de serem abolidas".
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também fez chegar uma mensagem aos sobreviventes de Hiroshima no qual expressou sua "determinação de conseguir um mundo seguro e em paz sem armas nucleares".Confira aqui
O bombardeamento atómico de Hiroshima e Nagasaki foi um acto criminoso numa escala colossal. Foi um assassínio em massa premeditado que desencadeou uma arma de criminalidade intrínseca. Por esta razão os seus apologistas procuraram refúgio na mitologia do "boa guerra" final, cujo "banho ético", como a denominou Richard Drayton, permitiu ao ocidente não só expiar seu sangrento passado imperial como promover sessenta anos de guerra predatória, sempre abençoada pela sombra de A Bomba.
Com base numa investigação pormenorizada de todos os factos, e apoiado pelo testemunho dos líderes japoneses sobreviventes, o inquérito opina que ...o Japão se teria rendido mesmo se a bombas atómicas não tivessem sido lançadas, mesmo se a Rússia não entrasse na guerra e mesmo se nenhuma invasão tivesse sido planeada ou considerada". Confira aqui

1 comentário:

Anónimo disse...

oi, amigo sumido. Estou com saudades. Parabéns por recordar estas atrocidades, sobretudo quando o mundo parece que enlouqueceu e pipocam cada vez mais as guerras por aí. Um abraço