Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O QUE É O LOBOLO

No Diário de um Sociólogo, pode ler um texto sobre o lobolo. O autor, reportando-se ao Antropólogo Paulo Granjo, escreve: “"Trata-se de uma cerimónia em que a linhagem de origem de uma mulher é cerimonial e economicamente compensada pela passagem dos direitos sobre os eventuais descendentes dessa mulher para a linhagem do marido, pelo que os filhos dela passarão a ter plenos direitos de pertença à linhagem paterna."
Provoca o debate, colocando estas questões:
1. Devemos perguntar-nos sobre o que é o lobolo ou sobre o que ele tem sido ou está a ser?
2. A compensação não opera sobre (1) a força de trabalho da mulher e sobre (2) a sua capacidade genésica?
Os comentários produzidos, a propósito destas questões, é extremamente interessante e rico. Recomendo-o, vivamente

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