Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

VITORIOSO NO REFERENDO, EVO BUSCA DIÁLOGO COM A DIREITA


Ao som de milhares de vozes gritando “Bolívia, unida, jamais será vencida!” e “Evo, amigo, o povo está contigo!”, o presidente boliviano Evo Morales, agradeceu o resultado obtido neste domingo (10) no referendo revogatório que mobilizou todo o país.
O presidente felicitou os governadores que obtiveram a ratificação de seus mandatos e convidou-os a integrar o projecto de mudanças desejado pela população e expresso no referendo.
As pesquisas divulgadas pela imprensa boliviana logo após o final do processo de votação apontaram a vitória de Evo, acima dos 60%.
O presidente deixou claro também que sai fortalecido do processo eleitoral, e que permitirá pôr em marcha o seu projecto de executar novas nacionalizações em sectores estratégicos da economia boliviana.
Mas, se por um lado o presidente estendeu a mão aos governadores de oposição, por outro não deixou de apontar que o caminho tomado pela direita até o referendo – fazendo uso de acções separatistas e anti-patrióticas – foi inadequado. “Estamos convencidos que é importante unir os bolivianos e o voto da população foi justamente para unir os diferentes setores do campo e da cidade, respeitando as normas e as leis existentes.Confira aqui

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