Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 2 de setembro de 2008

ARGENTINA CONDENA À PRISÃO PERPÉTUA MILITARES DA DITADURA

Os ex-generais argentinos Antonio Bussi e Luciano Menéndez foram condenados na última sexta-feira (29) à prisão perpétua pelo seqüestro, torturas e desaparecimento do senador peronista Guillermo Vargas Aignasse, durante a última ditadura militar na Argentina (1976-1983).
Durante o julgamento, os militares se justificaram dizendo que suas práticas no poder faziam parte de uma "guerra contra a subversão marxista". Eles também são indiciados por centenas de crimes de lesa-humanidade.
Bussi já havia admitido perante o tribunal, em 8 de agosto, que as acusações feitas a ele por vítimas sobreviventes, familiares de desaparecidos e mortos e organismos de direitos humanos sobre o terrorismo de Estado no país, eram certas.
Quanto a Portugal e ao julgamentos de Pides? Contam-se pelos dedos das mãos. Muitos foram reintegrados. Outros fugiram , uma das fugas deu origem à célebre canção "Que se passa"(?), de Fernande Tordo: passa a dor da má cabeça/passa o frio e a paixão /passa a fome e a desgraça passa tudo, tudo passa/só o passado é que não.
Juristas(?) grandiloquentes, hoje defensores acérrimos do TPI e de outros congéneres, verteram lágrimas de crocodilo na defesa dos seus correligionários. Mas então não eram juristas quem presidia aos Tribunais Plenários? Senhores, saibam preservar o espírito corporativista

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