Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

ELEIÇÕES NO EQUADOR

O presidente do Equador, Rafael Correa, comemorou em Guayaquil, sua cidade natal e reduto da oposição, os resultados das pesquisas de boca-de-urna que indicam que a nova Constituição do país foi aprovada com entre 66% e 70% dos votos no referendo deste domingo.Correa disse que o sim obteve uma "vitória esmagadora" e fez um apelo pela unidade do país."Hoje o Equador decidiu por um novo país. As velhas estruturas foram derrotadas. Esta é a confirmação dessa Revolução Cidadã que oferecemos ao povo em 2006", disse o presidente logo após a divulgação das pesquisas de boca-de-urna. Correa vê na nova Carta Magna a possibilidade de modificar o modelo económico e sentar as bases para a consolidação do "socialismo do século 21", a exemplo dos vizinhos Venezuela e Bolívia. O novo texto concede ao Estado o direito de regular sectores da economia considerados estratégicos, como petróleo, mineração, telecomunicações, água e agricultura.Confira aqui Imagens aqui

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