Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 30 de setembro de 2008

UMA REJEIÇÃO SAUDÁVEL

O escândalo era demasiado. A grande dádiva dos 700 mil milhões de dólares foi rejeitada dia 29 pelo Congresso dos EUA. A mobilização popular forçou os congressistas a terem um mínimo de decência — a diferença foi de apenas 28 votos (228 - 205). O sistema corrupto dos banqueiros-gangsters estado-unidenses não precisava ser salvo. Os trapaceiros da Wall Street, com os seus paraquedas dourados, não deviam ser premiados pelas suas malfeitorias. O eventual colapso da Wall Street será uma boa notícia. A sua ruína cria a oportunidade para um outro sistema financeiro, sob o controle público e fiscalizado por responsáveis eleitos. Confira aqui e leia as 10 razões para recusar o salvamento de Wall Street

Sem comentários: