ÁFRICA, SEGUNDO CONTINENTE MAIS POPULOSO DO MUNDO
África, como um todo, vem sendo palco de conflitos sangrentos. Este ano de 2008 já começou com distúrbios violentos no Quénia envolvendo grupos étnicos e políticos, com cerca de 1500 mortos só até o final de Março, e cujo estopim foi a acusação de fraude nas eleições do final de 2007. Também eleições e alternância de poder foram o estopim de muita violência e mortes no Zimbabwe, que em meados deste ano ocupou por muitos dias as páginas dos jornais, enquanto Darfur (região no extremo oeste do Sudão) enfrenta há anos a maior crise humanitária do mundo, em que se estima que, desde Fevereiro de 2003, pelo menos 400 mil pessoas já tenham morrido devido à violência, à fome e às doenças decorrentes da falta de infra-estrutura básica.
Segundo continente mais populoso do planeta, a África parece não ter muito peso no mundo globalizado e os média não prestam muita atenção a ela. É como se não tivessem importância os milhares de pessoas desalojadas, refugiadas, mortas e vítimas de violência em consequência de conflitos políticos, e outros tantos milhares de pessoas debilitadas por fome, doenças negligenciadas ou AIDS.
É na África que estão todos os países do mundo que têm baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – índice que foi criado para oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita (que considera apenas a dimensão económica do desenvolvimento), e que é publicado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O conceito de Desenvolvimento Humano que está na base do IDH supõe que o nível de desenvolvimento de uma população não é dado apenas pela dimensão económica, mas também por características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, veiculadas no jornal African Flame (jornal lançado no Fórum Social Mundial na Índia e que circulou também no Fórum Social Mundial de 2007, em Nairóbi, Quénia), apontam que 8 milhões de africanos morrem por ano de doenças tratáveis. Na África subsahariana, há 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS. Estima-se que mais de 580 mil pessoas morrem de tuberculose por ano, o que representa 35% do total mundial. A malária, doença que mais mata no continente, responde por mais de um milhão de mortes ao ano e estima-se que morram a cada doze meses 4,8 milhões de crianças com menos de cinco anos. E o jornal afirma: um outro mundo livre de doenças é possível.Confira aqui
Segundo continente mais populoso do planeta, a África parece não ter muito peso no mundo globalizado e os média não prestam muita atenção a ela. É como se não tivessem importância os milhares de pessoas desalojadas, refugiadas, mortas e vítimas de violência em consequência de conflitos políticos, e outros tantos milhares de pessoas debilitadas por fome, doenças negligenciadas ou AIDS.
É na África que estão todos os países do mundo que têm baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – índice que foi criado para oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita (que considera apenas a dimensão económica do desenvolvimento), e que é publicado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O conceito de Desenvolvimento Humano que está na base do IDH supõe que o nível de desenvolvimento de uma população não é dado apenas pela dimensão económica, mas também por características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, veiculadas no jornal African Flame (jornal lançado no Fórum Social Mundial na Índia e que circulou também no Fórum Social Mundial de 2007, em Nairóbi, Quénia), apontam que 8 milhões de africanos morrem por ano de doenças tratáveis. Na África subsahariana, há 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS. Estima-se que mais de 580 mil pessoas morrem de tuberculose por ano, o que representa 35% do total mundial. A malária, doença que mais mata no continente, responde por mais de um milhão de mortes ao ano e estima-se que morram a cada doze meses 4,8 milhões de crianças com menos de cinco anos. E o jornal afirma: um outro mundo livre de doenças é possível.Confira aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário