Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 4 de outubro de 2008

CONHECIDA A SENTENÇA DO GRUPO NEONAZI


O líder do grupo de extrema-direita Hammerskins em Portugal, Mário Machado, foi hoje condenado a quatro anos e 10 meses de prisão efectiva. O activista foi condenado pelos crimes de discriminação racial, coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada
Mário Machado e outros 35 arguidos conheceram esta sexta-feira o acórdão do julgamento no Tribunal Criminal de Lisboa, em Monsanto. O acórdão determina seis penas de prisão efectiva, 17 penas suspensas e cinco absolvições. Os demais arguidos ficam obrigados a pagar multas.
Os 36 arguidos foram pronunciados a 29 de Novembro do ano passado pelo crime de discriminação racial e outros crimes relacionados, entre os quais agressões, posse de armas ilegais e sequestro.
«Uma ideologia que defende o ódio, que defende a violência contra terceiros, que defende o uso de armas como estratégia, que defende a discriminação, que defende o nazismo não pode ser aceitável em nenhuma sociedade que assente os seus princípios no respeito pelos Direitos Humanos», refere o SOS Racismo num comunicado assinado por José Falcão.

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