Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

CHE GUEVARA

EM 1966, a Bolívia era governada pelo ditador René Barrientos Ortuño. Nesse mesmo ano, dia 7 de novembro, Ernerto Guevara de la Serna, o Che, faz o primeiro registo no seu Diário da Bolívia. O objectivo do revolucionário argentino era iniciar um foco guerrilheiro no país. Outros 17 homens (outros 30 já haviam sido mortos ou desertado) acompanhavam Che quando, em ação patrocinada pela CIA, o Exército boliviano o capturou no dia 8 de outubro de 1967 nas proximidades da vila de La Higuera. Ali, seria fuzilado no dia seguinte

O Presidente boliviano Evo Morales durante uma visita à comunidade de Valle Grande, onde Che Guevara foi assassinado afirmou:
"O guerrilheiro cubano-argentino Ernesto Che Guevara não derramou seu sangue em vão, já que muitas são as nações do mundo que atualmente seguem o caminho que ele traçou em prol da igualdade e da justiça social".

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