Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 12 de outubro de 2008

NA UCRÂNIA COMISSÃO ELEITORAL SUSPENDE CAMPANHA

O amigo americano, Victor Iuschenko, Presidente da Ucrânia publicou um decreto
que dissolveu a Rada Suprema (Parlamento) do país e convocou eleições antecipadas para 7 de Dezembro
A primeira-ministra Iúlia Timochenko contestou imediatamente essa decisão nos tribunais considerando que a decisão do dirigente ucraniano viola a Constituição. O Tribunal Administrativo de Kiev suspendeu a vigência deste decreto obrigando a Comissão Eleitoral Central a suspender o início da campanha eleitoral.
Entretanto, Pilipenko advogado do Bloco de Iúlia Timochenko (BIUT) revelou também que o presidente Iuschenko já despediu o juiz do Tribunal Administrativo de Kiev que decidiu pela revogação do seu decreto.
"Trata-se de um caso sem precedentes de usurpação do poder sem a respectiva decisão do Conselho de Justiça e da Comissão Superior de Qualificação. Iremos pedir a convocação de um congresso de juízes para avaliar as acções do Presidente", sublinhou Pilipenko.
O Bloco de Iúlia Timochenko promete também recorrer às instituições europeias com vista a chamar à atenção para a "usurpação do poder" pelo chefe de Estado. Confira aqui e aqui

Sem comentários: