Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

V CONFERÊNCIA INTERNACIONAL VIA CAMPESINA, NO MAPUTO

A Via Campesina floresceu e expandiu-se por todo o mundo a partir das suas raízes, convertendo-se no movimento camponês mundial de referência. É a hora da África: desde a última conferência passaram de três para 12 as organizações no continente, no momento em que as transnacionais dos agronegócios afiam os dentes para devastar a agricultura camponesa com iniciativas como a Aliança para a Revolução Verde em África.
Mais de 600, entre delegadas e delegados de mais de 130 organizações nos cinco continentes, participaram na
5ª Conferência Internacional da Via Campesina que teve lugarem Maputo, capital de Moçambique.
Em debate estiveram temas relacionados com agro-combustiveis e a soberania alimentar.
Pode ler a Carta de Maputo que resultou desta Conferência,
aqui

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