Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

GRAÇA MACHEL DEFENDE NOVO RELACIONAMENTO ENTRE EUROPA E ÁFRICA

A presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), Graça Machel, uma organização não-governamental moçambicana, considera que é chegado o momento de a Europa relacionar-se de forma diferente com a nova África.
“O continente africano não é só de fome, doenças e de conflitos armados que aparecem nas notícias”, disse a presidente da FDC, numa referência às noticias de tragédias reportadas principalmente pelos “media” ocidentais sobre África.
Defendeu que África está longe de ser um continente pobre, pois possui elevados recursos naturais, como petróleo, gás, diamantes, minérios e só não tem ainda conhecimentos científicos para tirar partido de todas estas riquezas.
“O que na realidade nos separa (nós africanos) da Europa não é a pobreza de recursos, nós até temos muito mais recursos do que a Europa. O que nos separa da Europa em termos de desenvolvimento é o domínio e controlo do conhecimento científico”, sublinhou Graça Machel.
Segundo aquela personalidade, África precisa do domínio da tecnologia para rapidamente desenvolver em muito menos tempo que a Europa precisou de caminhar.
“A melhor cooperação é haver uma estratégia de transferência de conhecimento, das capacidades para que os africanos possam dominar, controlar e tomarem nas suas próprias mãos, apropriarem-se portanto dos seus processos de desenvolvimento”, acrescentou.Confira
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