Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

CIVILIZAÇÃO PÓS RACIAL CHEGOU?

Como cidadão e intelectual africano, não alimento ilusões excessivas em relação ao papel que Barack Obama poderá desempenhar como novo líder do Império (já ficarei satisfeito se este se tornar menos arrogante e auto-suficiente e mais “multilateral”). Porém, estou entusiasmado com o enorme e extraordinário simbolismo da sua recente vitória eleitoral.
O presente texto visa unicamente abordar a relação entre esse acontecimento e a problemática das identidades “raciais”.(João Melo jornalista e escritor angolano. Dirige a revista África 21)
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