Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A IMPUNIDADE DE ISRAEL E A IMPOTÊNCIA E A CUMPLICIDADE DA ONU


“Por razões de segurança”, Israel manteve hoje encerradas as zonas de fronteira com a Faixa de Gaza, impedindo assim a entrada de 30 camiões com ajuda humanitária naquele território. A Agência da ONU para a ajuda aos refugiados da Palestina (UNRWA), informada do encerramento dos pontos de passagem, já fez saber que vai ser obrigada a suspender as entregas de produtos alimentares de primeira necessidade a 750 mil pessoas em Gaza a partir desta noite.
Nada pode justificar a violência sistemática e intensa contra uma população inteira, praticada com toda a impunidade pelo Estado de Israel. Entretanto, o Império e os media ao seu serviço, prosseguem a sua cruzada de converter agressores em vítimas
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