Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 1 de novembro de 2008

MOÇAMBIQUE:KHUPITA KHUFA - RITOS DE PURIFICAÇÃO - CONVITE PARA O HIV

Khupita khufa é uma prática tradicional que se tornou muito perigosa, porque exige uma relação sexual desprotegida num mundo com doenças que só se evitam com preservativo.
Mariana Uchandidhora, 36 anos, tem cinco filhos e mora no distrito de Marromeu. Desempregada, ela está actualmente internada no Hospital Central da Beira, em tratamento para malária e SIDA.
O seu marido faleceu em 2007, num acidente de viação na África do Sul. De acordo com a tradição, ela teria que manter relações sexuais com o irmão do seu marido para ser purificada, mas Uchandidhora se recusou por o cunhado ser mais novo que ela.
Diante do impasse, a família contratou um homem desconhecido para o ritual. Continue a ler aqui

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