Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS


A Amnistia Internacional apela hoje aos governos para que o sexagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) seja uma data de acção e não apenas de celebração
Apesar do progresso nas várias áreas que se fez sentir nas últimas décadas, a injustiça, a desigualdade e a impunidade persistem em demasiadas partes do mundo. O problema real reside no facto dos governos fazerem promessas e adoptarem leis mas falharem no seu cumprimento.
Já é altura de os governos corrigirem seis décadas de falhas ao nível dos direitos humanos e do
incumprimento das suas promessas.

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