Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

EU ACUSO: LEITURA DA SENTENÇA

Perante o TRIBUNAL DE CONSCIÊNCIA constituído segundo o modelo do Tribunal do Júri, reunido em Lisboa nos dias 9 e 10 de Dezembro de 2008, nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Mário Soares, compareceram:
como ACUSADORA a PLATAFORMA EU ACUSO (formada pelas seguintes organizações: Amnistia Internacional - Portugal, Associação para a Cooperação entre os Povos, Associação Portuguesa de Consultores Seniores, Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, Conselho Nacional de Juventude, Conselho Português para os Refugiados, Engenho e Obra - Associação para o Desenvolvimento e Cooperação, Graal, Plataforma das Estruturas Representativas das Comunidades de Imigrantes em Portugal, Plataforma Portuguesa das ONGD, Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), representada pelos Ilustres Advogados Drs Luís Milagres de Sousa, Vânia Álvares, Catarina Garcia de Matos, Inês Moura Vieira, Joana Pascoal e Vânia Soares,
e como RÉUS a ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DE PORTUGAL, o GOVERNO PORTUGUÊS, parcialmente representado (apenas quanto à acusação relativa às Migrações) pelo Director Nacional do SEF, Dr. Manuel Jarmela Palos, os MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, as ONGs PORTUGUESAS e a SOCIEDADE CIVIL PORTUGUESA, representadas pela Dr. Fátima Proença.
Aos Réus ausentes foram nomeados como Defensores Oficiosos, respectivamente, os Ilustres Advogados Drs Carminda Antunes (AR), André Santos Rijo (Governo) e Ana Gésero (Comunicação Social).
O Acórdão do Tribunal de Consciência pode ser lido aqui

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