AUMENTO DO DESEMPREGO E DA PRECARIDADE
No 3º trimestre de 2008 o desemprego atingiu 569 mil portugueses; os desempregados com ensino superior aumentaram em 44%; e menos da metade dos desempregados recebe o subsidio respectivo. Confira aqui A reboque da direita, mais conservadora, e a pretexto da transparência do subsídio de desemprego, forjam-se as situações e os pretextos mais caricatos, desonestos e prepotentes de que há memória. Menorizam-se os trabalhadores como se eles fossem a causa e a origem dos grandes crimes que dilaceram a economia portuguesa.
É demagogia, é fraude, falar-se em democracia sem justiça social. E mais:é irrisório evocar-se a maioria para, numa suposta democracia, esmagarem-se os direitos dos trabalhadores. É abusivo, é antidemocrático governar-se contra quem tem a capacidade política e jurídica de eleger os seus representantes. É roçar a fronteira do autoritarismo e do abuso do Poder e da promiscuidade com a deliquência financeira quando se injectam capitais em bancos abandonados no lodaçal pelos seus administradores. É também um insulto aos trabalhadores, aos desempregados involuntários, aos trabalhadores precários e a todas as pessoas de bem, num país onde o combate à grande criminalidade económica tem sido sistematicamente adiado.
É altura de dizer basta. Ninguém pode situar-se à margem da lei, incluindo os governos, embora estes produzam as leis à sua medida em função de regras pré-estabelecidas e que não colidam com os seus interesses fundamentais
É urgente completar Abril e extirpar as condições facilitadoras de autoritarismos e de adulterações grosseiras no projecto de edificação de uma sociedade verdadeiramente democrática
É urgente completar Abril e extirpar as condições facilitadoras de autoritarismos e de adulterações grosseiras no projecto de edificação de uma sociedade verdadeiramente democrática
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