A DENÚNCIA DO NEOCOLONIALISMO
O «despertar» do interesse por África nos últimos anos foi acompanhado por um reforço da presença militar das potências imperialistas, nomeadamente dos Estados Unidos, a par de uma crescente exportação de capitais para o continente, onde o total dos fluxos de capitais privados líquidos aumentou 26 vezes face a 2000 e o investimento directo estrangeiro triplicou.
Assim,a questão central reside nas relações imperialistas entre centro e periferia. O sistema capitalista vigente, assente na promoção das exportações e na imposição de uma determinada divisão internacional de trabalho, permite não só rentabilizar o capital exportado do seu centro, mas também servir os interesses geoestratégicos das principais potências imperialistas. As divisas obtidas pelos países da periferia do sistema, com base na exportação de matérias-primas que obedecem a preços mundiais cotados em dólares, são insuficientes para pagar o serviço da dívida e responder às necessidades das populações, para além de alimentarem as burguesias locais compradoras. Esta periferia serve como ponto de fornecimento de matérias-primas e de mão-de-obra barata, como centro de re-exportação sobre o domínio estratégico das grandes empresas multinacionais e das grandes potências imperialistas. Excertos dum artigo publicado no Diário.info
Assim,a questão central reside nas relações imperialistas entre centro e periferia. O sistema capitalista vigente, assente na promoção das exportações e na imposição de uma determinada divisão internacional de trabalho, permite não só rentabilizar o capital exportado do seu centro, mas também servir os interesses geoestratégicos das principais potências imperialistas. As divisas obtidas pelos países da periferia do sistema, com base na exportação de matérias-primas que obedecem a preços mundiais cotados em dólares, são insuficientes para pagar o serviço da dívida e responder às necessidades das populações, para além de alimentarem as burguesias locais compradoras. Esta periferia serve como ponto de fornecimento de matérias-primas e de mão-de-obra barata, como centro de re-exportação sobre o domínio estratégico das grandes empresas multinacionais e das grandes potências imperialistas. Excertos dum artigo publicado no Diário.info
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