Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 18 de janeiro de 2009

1220 MORTOS DEPOIS


Depois de 22 dias de raids da força aérea, que em 2500 raids despejaram 1000 toneladas de bombas e fósforo branco sobre o martirizado povo palestino (sem contar o que foi lançado pela artiharia, tanques, infantaria e canhoneiras), o estado nazi-sionista anuncia que vai suspender o seu ataque. Mas reserva-se o direito de reinicia-lo quando muito bem lhe apetecer. Os 1220 mortos e 5500 feridos na Faixa de Gaza ainda não satisfizeram o governo sionista. É apenas uma suspensão para não constranger Obama no dia da sua posse como presidente. Desta guerra genocida contra um povo indefeso já se podem fazer algumas constatações: 1) A bravura, dignidade e coragem do governo legítimo do Hamas e das demais organizações democráticas e progressistas do povo palestino, como a FDLP , que não se renderam ao agressor sionista. 2) O papel vergonhoso desempenhado pela Autoridade Palestina encabeçada pelo sr. Abbas, que se comportou como o cúmplice amestrado do imperialismo e do governo sionista. 3) A atitude dúbia ou conivente de muitos países árabes, particularmente o governo egípcio. 4) O papel hipócrita do governo português (e da UE) pondo em pé de igualdade o criminoso e a vítima. 5) O dever moral das instituições internacionais de levar a julgamento os responsáveis pelos crimes de guerra israelenses. 6) O facto de que o povo de Gaza, agora com as suas infraestruturas destruídas, continua submetido a um cerco que visa dizimá-lo pela fome, pela falta de assistência médica e de tudo o mais. 7) A realidade de que o problema continua por resolver e que continua a ser indispensável a criação de um Estado Palestino, autónomo, livre e democrático.
O texto encontra-se em
resistir.info

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