Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 17 de janeiro de 2009

EDUARDO WHITE LANÇA NOVO LIVRO


O poeta moçambicano Eduardo White considerado em 2001, a figura literária do ano,apresentou ontem em Maputo mais um livro de poesia intitulado “A Fuga e a Húmida Escrita do Amor”.
Autor, entre outros, de “País de Mim” (1990, Prémio Gazeta revista Tempo); “Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992, Prémio Nacional de Poesia); “Dormir com Deus e um Navio na Língua”(2001, bilingue português/inglês, Prémio Consagração Rui de Noronha)
No prefácio a Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave, Mia Couto escreveu:“Num mundo de caos e violência é preciso cuidar das palavras como se, no seu ventre, elas trouxessem o núcleo prenunciador de um outro mundo. (...)
Tudo nesta escrita quer voar. A pedra, o fogo, a casa. Porque estes versos sugerem um ritual de iniciação ao belo, uma reaprendizagem do fascínio. O poema confirma: sonhar é uma imitação do voo”.

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