Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O PAPEL DO FSM NA HISTÓRIA RECENTE DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

As noções de “desenvolvimento sustentável”, as chamadas “Metas do Milénio”, o Protocolo de Kyoto, os tratados de interdição das minas terrestres, do recrutamento e treino militar de crianças, a criação de vários santuários naturais e a adopção pela ONU de uma agenda de combate ao racismo, ao sexismo machista e de debate da homofobia são resultantes em grande parte da agitação do movimento mundial antiglobalização.Em alguns momentos, em Seatlle (1999) ou Genova (2001), as reuniões de cúpula do chamado G-7 (depois, G-8) foram alvo de manifestações gigantescas de protesto dos movimentos alternativos em busca de “um outro mundo”, fazendo com que a chamada “opinião pública mundial” passasse a ser, também ela, um actor global.
Eis aí, no âmbito da crise mundial, o papel do FSM na história recente dos movimentos sociais. (excerto de texto de Fórum Social Mundial e a crise global -Francisco Carlos Teixeira)

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