Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OUTRO MUNDO É POSSÍVEL

A América escolheu "a esperança em vez do medo" (Barack Obama)

O mundo pode ser melhor do que isto a que parecemos ter sido condenados. No fundo, o que Obama nos veio dizer é que outro mundo é possível. Muitos de nós já o vinhamos dizendo há muito. Talvez a ocasião seja boa para que tentemos pôr-nos de acordo sobre o modo e a maneira. Para começar.(José Saramago)


O povo que quer ver mudanças mais amplas vai ter de se organizar para pressionar a favor das mudanças.
A luta é a chave. Os exemplos da recente ocupação da fábrica Republic Windows & Doors e das mobilizações a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo mostram o potencial de organização do povo comum para pressionar a favor da mudança. Mas eles, e essas lutas, terão de ser construídas, organizadas e politizadas no longo prazo.Este é o desafio para os primeiros anos desta nova era.
(Lance Selfa)

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