Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 20 de abril de 2009

EUA BOICOTAM, PELA SEGUNDA VEZ, A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL CONTRA O RACISMO


Oito anos depois, na segunda conferência contra o racismo, a história repete-se apesar dos esforços da ONU em suavizar a declaração sobre o conflito entre Israel e a Palestina.
Os Estados Unidos(?) anunciaram o boicote à Conferência Mundial contra o Racismo, organizada pela ONU, que se realiza entre 20 e 24 de Abril, em Genebra.
Diversas organizações de Direitos evocaram a decepção de milhões de cidadãos que depositaram esperanças em Obama no que respeita ao seu compromisso internacional pela defesa dos direitos humanos.
Em Março, último, os EUA já tinham manifestado que esta decisão seria tomada unilateralmente em função dos resultados do processo de negociação.
No interior do Império, já surgiram vozes discordantes: O Partido Os Verdes, e a ex-candidata presidencial Cynthia McKinney,(negra e "demasiado radical"), já lamentaram esta decisão do governo americano.

ADENDA: Começa hoje,dia 20,em Genebra, na Suíça, a Conferência de Revisão de Durban sobre Racismo, Xenofobia e outras formas de Intolerância.
O encontro espera receber mais de 3,7 mil participantes e vários chefes de Estado e governo incluindo o presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad. A Alta Comissária para Direitos Humanos disse que conclusões da reunião vão influenciar os esforços globais para combater o flagelo.

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