Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CRISE AGRAVARÁ A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

A violência contra as mulheres africanas aumentará devido à crise financeira mundial, alertou Mwila Chigaga, especialista em género da Organização Internacional do Trabalho com sede na capital da Etiópia. 
No mundo industrializado há muita informação disponível sobre perdas de trabalho, execuções judiciais. De África sabe-se que há ameaças de encerramento e redução de pessoal nas minas de cobre de Zâmbia e nas de diamantes em Botswana. Mas as desigualdades de género impedem que se documente o que ocorre com as mulheres nesse continente. 
Leia a entrevista que Chicaga concedeu à Agência IPS

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