Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 30 de junho de 2009

MOÇAMBIQUE PODE TORNAR-SE PARAÍSO PARA CRIMINOSOS

A Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) instou hoje o Governo moçambicano a ratificar o tratado que cria o Tribunal Penal Internacional (TPI), alertando para o risco de o país se tornar num "paraíso para criminosos".
O bastonário da OAM, Gilberto Correia, exortou as autoridades moçambicanas "para se juntarem ao esforço internacional no combate ao crime", quando falava na "Conferência sobre o Tribunal Penal Internacional: Perspectivas para uma Justiça Penal Internacional em Moçambique", que começou hoje em Maputo.
"Provavelmente, Moçambique arrisca-se a ser um paraíso para criminosos procurados pela justiça penal internacional por não ter ratificado o tratado sobre o Tribunal Penal Internacional", disse Gilberto Correia.
Para o bastonário da OAM, "
a não adesão ao instrumento que cria o TPI não abona a favor da reputação e do crédito de Moçambique como parceiro na perseguição de pessoas acusadas de autoria de crimes hediondos".

Sem comentários: