Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 3 de junho de 2009

VIVER NA GANDAIA - DESCER AO INFERNO


Estamos na lixeira do Hulene - nos arredores da cidade de Maputo - onde o tempo, para aqueles que vivem na gandaia (acto de revolver lixo), não conta. É um território estranho, desumano, repugnante e cruel. Vivem ali - dos detritos que são despejados diariamente - homens de todas as idades, incluindo velhos e crianças (escrito por Alexandre Chaúque aqui)

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