Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 1 de julho de 2009

NAS HONDURAS OS INIMIGOS DA LIBERDADE AMEAÇAM COM O REGRESSO AO PASSADO

Nas Honduras, a prepotência, a arrogância, a ambição, e o militarismo boçal, estão convertidos em Poder.
As forças mais conservadoras revelaram, mais uma vez,a sua total incapacidade em conviver com a democracia.
Desafiam a comunidade internacional e ameaçam deter o presidente, democraticamente eleito, se ousar regressar ao seu país!
Estes bandos de fascistas refugiam-se numa espécie de arqueologia politica escavada no léxico das ditaduras militares, da Escola das Américas e do Manual de Operações da CIA, tão queridos dos generais latino-americanos.
Esta espécie sub-humana, supostamente em vias de extinção, pretende ressuscitar a ideologia neo-colonial e perpetuar-se no Poder.
O povo hondurenho, com a solidariedade de todos, saberá rechaçar estes gorilas e impedir o regresso da militarização do Poder.
APOSTILA:A OEA (Organização dos Estados Americanos) deu um prazo de três dias para que o governo interino de Honduras devolva o poder ao presidente deposto, Manuel Zelaya, caso contrário, o país poderá ser suspenso do órgão. Após o ultimato da OEA, Zelaya confirmou que regressará ao país no final de semana - provavelmente no sábado - e não amanhã (2), como havia anunciado anteriormente

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