Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 18 de julho de 2009

PAQUISTÃO: O BURACO NEGRO DO IMPÉRIO

É possível ganhar a guerra no Afeganistão? Não, respondem os especialistas. No entanto, a Otan prossegue os seus esforços para vencer os talibãs e é o Paquistão que se incendeia. Quais são as verdadeiras razões desta guerra? Os desígnios hegemônicos dos EUA mergulharão a região no caos? Mohamed Hassan, iraquiano especialista em Oriente Médio é co-autor do livro L'Irak face à l'occupation responde a estas questões e explica porque cabe ao povo do Paquistão salvar o seu pais de uma possível extinção.(Grégoire Lalieu e Michel Collon )

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