Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 5 de julho de 2009

WASHINGTON QUER ZELAYA DE VOLTA POLITICAMENTE INABILITADO












O analista e académico norteamericano, James Petras, considera que o governo dos Estados Unidos esteve por trás do golpe de Estado ao presidente José Manuel Zelaya:
- Não denunciaram o golpe e só depois de toda a região da América Latina o ter condenado , depois de muitas vacilações e para não ficar isolados, adoptaram a posição das Nações Unidas,da OEA e demais organismos internacionais, mas sempre com muitas reticências porque não querem debilitar os seus aliados militares e a oligarquia hondurenha".
- Nas discussões nas Nações Unidas sobre o tema, a delegação dos Estados Unidos prolongou as deliberações durante quatro horas, para moderar a declaração final.
- Enquanto os países da América Latina retiraram seus embaixadores, Washington mantém o seu.
- "Agora estão tentando evitar que Zelaya volte ao país como presidente e, caso volte, que o faça numa situação institucional que debilite sua política de aliança com Chávez.
- Honduras pode viver sem um lugar na OEA, mas não sem 85% de seu comércio com os EUA.
(
excertos retirados daqui)

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