Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

AFEGANISTÃO: SIMULACRO DE ELEIÇÕES, NÃO VAI TRAZER A PAZ

Os EUA e a Nato olham horrorizados o crescimento abrupto das baixas e nada têm a mostrar aos eleitores da última desventura imperial afegã a não ser sacos de cadáveres e tentadoras miragens de gás e petróleo da Ásia central (Eric S. Margolis - www.ericmargolis.com )
Sobre as eleições presidenciais desta semana no Afeganistão,a maioria dos afegãos já acreditam saber quem as vai ganhar: o candidato escolhido pelos Estados Unidos e os seus aliados da Nato.
Toda a eleição e a comissão eleitoral são financiadas e dirigidas pelos EUA. O mesmo no que diz respeito aos principais candidatos. Dez mil mercenários afegãos contratados pelos EUA vão policiar as votações e intimidar os eleitores. Os média afegãos financiados pelos EUA estão ocupados a promover os candidatos de Washington.
Os Taliban pashtun, um movimento religioso ferozmente anticomunista, está banido das eleições. Os pashtun são mais de metade da população do Afeganistão mas foram largamente excluídos do poder pela ocupação ocidental.
De facto, todos os partidos estão banidos; apenas indivíduos podem candidatar-se. Esta é uma táctica favorita de regimes não-democráticos, particularmente as ditaduras do mundo árabe apoiadas pelos EUA. Continue a ler
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