Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BRASIL: O MERCADO DE TRABALHO REPRODUZ A DESIGUALDADE

Os 10% mais pobres do Brasil – 20 milhões de brasileiros – vivem com rendimento médio mensal per capita de 70 reais e transferem 35 dos 70 em imposto para o Governo, porque os impostos indirectos são os que mais oneram essa população.
Os meios de produção estão concentrados nas mãos de 6% da população, com 20 mil famílias dominando o país, absorvendo 70% dos juros da dívida.
Os ricos não comprometem 20% do que ganham com pagamento de impostos, embora usem mais do que isso do Estado.” Enquanto que os 10% mais pobres transferem 35 dos 70 reais, seu rendimento mensal per capita, para o Estado.
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