Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 16 de agosto de 2009

O GOLPE NAS HONDURAS VEIO PARA FICAR?

O golpe nas Honduras representa a ruptura da ordem institucional, e veio acompanhada dos seus costumeiros malefícios, como as violações dos direitos humanos, das liberdades civis e da liberdade de expressão, brutalmente vilipendiados pelos gorilas militares, pela mídia golpista e pela oligarquia usurpadora que tomou o poder.
O problema de Honduras não afecta apenas aquele pequeno e pobre país centro-americano, É um problema de toda a América Latina. O continente está vivenciando uma "onda progressista" histórica, com quase uma dezena de governos com orientação política progressista e antiimperialista. Já há quem avalie que o retrocesso democrático de Honduras pode ser um indício de que este avanço na região está em perigo.
Por enquanto, o golpe hondurenho está sendo debitado na conta de Obama. Resta saber se seu governo terá força e vontade política suficiente para resgatar esta dívida com os povos latino-americanos.

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