Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 18 de outubro de 2009

SOBRE MAITÊ PROENÇA: UMA ANÁLISE DESAPAIXONADA DE ROGÉRIO MATOS COSTA


A actriz não expressou, na verdade, um preconceito que nasceu não se sabe de onde, mas sim vários conceitos alimentados pela mídia brasileira.
Um processo de permanente negação das origens, de desprezo pelo nosso passado, que sempre quis nos ensinar a odiar ter sido colónia de Portugal e não da Inglaterra.( Rogério Mattos Costa)


Maitê Proença não é culpada das grosserias e baixarias que cometeu. Ela é apenas mais uma vítima das elites intelectuais do Brasil e da mídia que a serve-utiliza cujo único objectivo é manter-nos eternamente com a “moral baixa”.
Uma mídia que deseja que não saibamos o grande país que temos, o excelente conceito que nossos técnicos, profissionais, empresas, artistas, escritores, cientistas temos lá fora.
Uma mídia mais do que racista: anglófila e americanófila, que detesta não só tudo que seja português, mas que tenha qualquer origem latina.
Para quê isso? Ora para dominar-nos mais facilmente, explicando por nossa origem de sangue nossas desigualdades sociais e não pelo domínio de uma elite má, egoísta, cheia de soberba e politicamente mesquinha e atrasada.
Não deixem a mídia golpista fazer com vocês o que fez com a Maitê Proença! Leia na íntegra
aqui

5 comentários:

Anónimo disse...

Dá uma imensa tristeza ver uma atriz respeitável como Maitê prestar-se ao papel de dizer tantas asneiras!
Prestou-se ao pior tipo de exploração a que uma atriz pode se prestar: ofereceu-se para representar o papel de uma pessoa ignorante, grosseira e repetidora de falsos conceitos. Imolou-se diante de seu público. Desmoralizou-se.
A grande mídia brasileira está a envergonhar a imensa maioria dos brasileiros, a negar os nossos mais profundos princípios e valores.Os nossos mais caros afetos.Entre os quais está o nosso respeito e amor imensos a Portugal e ao povo português.
Com um fraterno abraço,
Maria Lucia

Unknown disse...

Caro amigo Agry

Juro que não sei o que é pior, se o texto interpretado pela Maitê, se a própria Maitê, que demonstrou não ter senso crítico, se as baboseiras do Clóvis Rossi, ou essa canhestra tentativa de explicar e quase querer justificar o impossível.
De bom, mesmo, só a grande reação popular ante tal fato.

Ricardo Almeida disse...

Foi deplorável a prestação de Maitê naquele péssimo programa pseudo-intelectual. Procurou ridicularizar o património cultural português com a piada rasca que apenas adere quem é inane, substimando a língua portuguesa que fala. O grande problema de muitos brasileiros como Maitê, é não perdoarem o facto dos portugueses os terem tirado das árvores.

AGRY disse...

Ricardo Almeida
Este seu comentário é, na minha opinião, altamente ofensivo para com os brasileiros e colide com a filosofia deste blogue.

Anónimo disse...

Maitê foi infeliz e já pediu desculpa, invocando o direito ao humor, quando se tratava apenas de mau gosto. É natural que os portugueses se sintam ofendidos por alguém que, ainda por cima, acarinham e admiram. Mas reagir como estão alguns a fazer, com comentários grosseiros na net e com ridículos abaixo-assinados, é arriscarmo-nos a dar-lhe razão. Como toda a gente sabe, no Brasil, os portugueses são tratados como os alentejanos das nossas anedotas. Neste triste episódio, em vez de petições e insultos, melhor seria respondermos com humor, como aquele alentejano que tinha uma tasca e um dia recebeu a visita de um lisboeta que lhe perguntou se ali também serviam cachorros: «Ó amigo, a gente aqui serve toda a gente!».
Retirado do blogue Das duas Uma de APedro Vasconcelos