Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 18 de junho de 2010

SARAMAGO MORRE AOS 87 ANOS

saramago8192

Autodidacta, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhador industrial e gerente de produção numa editora. Começou a actividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado.

Tinha 2 grandes defeitos que os seus detractores nunca lhe perdoaram: a sua origem camponesa e a filiação no Partido Comunista Português.



1 comentário:

Athena disse...

Como Saramago tinha razão quando falava da falsidade da palavra democracia...
Sem dúvida, um grande homem a todos os níveis!!!