O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO RACISTA: ISRAEL UM DEFEITO DE FABRICO
O verdadeiro vencedor da II Guerra Mundial não foi a aliança de nações que combateu a Alemanha nazi, nem mesmo esses EUA robustecidos pela debilitação da Europa e muito menos, desde logo, os milhões de vítimas judias do nazismo: o verdadeiro vencedor da II Guerra Mundial foi o movimento sionista fundado por Theod Herzl em 1897.
Por isso mesmo, o verdadeiro perdedor do conflito bélico não foi a Alemanha nem o Japão, nem a Itália, nem mesmo a essa URSS condenada a desaparecer 40 anos mais tarde: o verdadeiro perdedor, em conjunto com os milhões de vítimas do holocausto nazi, foi o povo palestiniano, radicalmente inocente e completamente alheio ao mesmo tempo ao anti-semitismo europeu e às suas lutas interimperialistas. Ignominiosa combinação de interesses espúrios e má consciência, a injustíssima resolução 181 da ONU que em 1947 decidiu a repartição da Palestina conserva hoje toda a sua actualidade destrutiva. Marek Edelman, heróico defensor do gueto de Varsóvia em 1943, soube ver muito bem os motivos: “Se Israel foi criado isso foi graças a um acordo entre a Grã-Bretanha, Estados Unidos e a URSS. Não para expiar os seis milhões de judeus assassinados pela Europa, mas par repartir os negócios do Médio Oriente”. Todos podemos ver hoje os resultados: através dessa pequena ferida está a esvair-se em sangue irremediavelmente o mundo.
Enquanto os EUA e a UE, únicas chaves do conflito, apoiarem política, económica e militarmente os direitos do racismo, do fanatismo, do nacionalismo messiânico e a violência colonial, a humanidade continuará a desgraçar-se sem remédio através dessa ferida aberta na Palestina
NOTA: Depois das expulsões de 800.000 palestinianos em 1948, 350.000 em 1967 e do constante fluxo de palestinianos que saíram e continuam a sair do país nos últimos 60 anos, o número de refugiados ascende a uns seis milhões. Mais de quatro vivem nos Territórios Ocupados, Jordânia, Líbano e Síria. Mais de um milhão vive em acampamentos de refugiados. E mais de 250.000 são deslocados internos em Israel, os conhecidos como “presentes ausentes”. O regresso dos refugiados, ponto-chave na resolução do conflito e com o apoio da resolução 194 da ONU, é completamente repudiado por Israel.
A análise é de Santiago Alba Rico e pode ser lida,na íntegra, aqui
NOTA 2: Entretanto apercebi-me que esta análise também foi publicada por Athena, autora do excelente blogue "Uma Cidadã do Mundo"
NOTA 2: Entretanto apercebi-me que esta análise também foi publicada por Athena, autora do excelente blogue "Uma Cidadã do Mundo"
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