Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 20 de novembro de 2010

LISBOA EM ESTADO DE SÍTIO

MANIFESTAÇÃO ANTI-NATO

TODOS À MANIFESTAÇÃO DO DIA 20: LISBOA, MARQUÊS DO POMBAL, 15 HORAS


Lisboa em estado de sítio, fronteiras encerradas, tráfego aéreo condicionado, trânsito automóvel cortado, circulação de pessoas sob vigilância apertada. Milhares de polícias e de militares colocados em alerta. Dez milhões de euros gastos em medidas de policiamento.
São estes os primeiros efeitos da cimeira da NATO.
Foi posta em marcha uma gigantesca campanha de confusão para fazer crer que Lisboa e o país estavam debaixo de ameaças à ordem pública e mesmo de actos terroristas.
As verdadeiras ameaças vêm, porém, de outro lado.
Os chefes de Estado e as delegações presentes na cimeira da NATO não são desejados em parte nenhuma do mundo por razões bem palpáveis:
1999. NATO bombardeia a Jugoslávia (11 semanas): 2 mil mortos e 7 mil feridos.
2001/2010. EUA e NATO invadem e ocupam o Afeganistão: 20 mil mortos e 49 mil feridos.
2003/2010. EUA invadem e ocupam o Iraque: 1,3 milhões de mortos e 1,7 milhões de feridos.
Os mortos no Afeganistão e no Iraque são 434 vezes os mortos norte-americanos no 11 de Setembro de 2001; e 186 vezes as vítimas de todos os ataques terroristas verificados no mundo entre 1993 e 2004.
Em 2009, os gastos militares dos 28 países da NATO (770 mil milhões de euros) foram 2/3 do total mundial (1155 mil milhões de euros). Previsão para os próximos anos: crescer mais que a economia, apesar da crise.
EUA e NATO devastaram a Jugoslávia, o Iraque e o Afeganistão. São os grandes responsáveis pela corrida aos armamentos. O seu método é o terror de Estado. Os terroristas estão reunidos no Parque das Nações. (Publicado por Resistir.info)

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