Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

PAZ SIM, NATO NÃO!

MANIFESTAÇÃO ANTI-NATO

NÃO À GUERRA - ANTI NATO

Nesta cimeira, a NATO prevê rever o seu conceito estratégico e expandir o seu campo de actuação e disfarçar a ilegitimidade das suas actuais intervenções no Afeganistão e no Paquistão

O empenhamento do governo português na NATO colide com princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas, de que Portugal é signatário.

A NATO apresenta-se como uma organização eminentemente bélica  em defesa do terrorismo de Estado. O seu carácter expansionista responde aos interesses dos imperialismos e, muito em particular, do ianque.

O aparato militar e policial que acompanha as suas cimeiras desmistificam toda a verborreia dos seus ideólogos e donos da guerra.

A comunidade internacional (leia-se os EUA e seus aliados) tem os olhos postos numa cimeira realizada num pequeno País que num passado recente envolveu-se em missões militares desta organização tenebrosa.

O terror das armas nucleares e a corrida aos armamentos é o que esta gente tem para nos oferecer! Rejeitar o investimento na indústria de guerra e dirigir os recursos para o bem-estar dos povos é a alternativa que os defensores da paz contrapõem.

Apoiamos a manifestação de dia 20 contra a NATO e a guerra, convocada para a Avenida da Liberdade por diversas organizações numa clara recusa ao intervencionismo militar de uma “santa aliança” que está a arrastar-nos para um estado permanente de ocupação colonial , destruição e massacre

PAZ SIM, NATO NÃO!

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