MANIFESTAÇÃO JUNTOU CEM MIL EM LISBOA
A manifestação da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, juntou ontem, em Lisboa, cerca de 100 mil pessoas , entre as quais se fizeram notar os reformados, médicos, enfermeiros e polícias, contra as medidas de austeridade do Governo.
O PS e o PSD foram os alvos da crítica, nas figuras de Sócrates, Cavaco e Passos Coelho. E foi ao som de frases como "a redução salarial enche a pança ao capital", "injustiças sociais, arre porra, que já é demais" e "não ao roubo dos salários", que a multidão desfilou na avenida da Liberdade até à praça dos Restauradores (Correio da Manhã)
Num dos passeios da Avenida, a voz sumida de uma mulher já idosa que tentava repetir as palavras de ordem. "Estou sozinha. Venho, porque tenho medo que eles [Governo] me tirem a reforma que recebo do meu marido [já falecido]. São 70 ou 80 contos, não sei bem. Pago 35 [contos] de renda de casa e depois tenho a água, a luz, o gás, a comida e os remédios... Se me tiram a reforma do meu marido, não tenho nada. Por isso é que venho sempre", contou ao PÚBLICO Maria Rita Marques, que passou "47 anos a limpar o chão, as paredes e os tectos da Shell".(Público)
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