Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 18 de dezembro de 2010

CHINA: ABUSOS DE PRIVILEGIADOS ALARGAM A BRECHA SOCIAL

CHINA ONLINE
Em numerosos blogs chineses se faz referência aos “ricos de segunda geração”, à “segunda geração de funcionários” e à “segunda geração pobre”. Também se denúncia que os filhos e filhas de quadros do Partido Comunista e de ricos empresários têm privilégios injustos.
A brecha entre ricos e pobres se amplia e pode gera instabilidade social, alertam especialistas chineses. A diferença social é um dos assuntos que mais preocupam os pais, concluíram duas diferentes pesquisas feitas este ano pelo oficial Diário do Povo através da Internet.

“A China deveria ser rica. Mas após a crise financeira os ricos são mais ricos e os pobres mais pobres apenas os ricos são felizes, os pobres não são”, escreveu um blogueiro.
As décadas de crescimento económico aprofundaram a brecha entre a renda dos ricos e a dos pobres e entre o campo e a cidade. Em 2009, 10% dos mais ricos concentravam 45% da riqueza, e 10% dos mais pobres apenas 1,4% da riqueza nacional.
Muitos jovens não têm possibilidade de ascensão social. Já as pessoas ricas e com influência podem mandar seus filhos para melhores escolas e, ainda, recorrer às ligações e relações de seus pais para conseguir os melhores trabalhos, afirmam vários especialistas.
Numerosos internautas que se autodefinem como pertencentes à “segunda geração de pobres” dizem que não querem que seus filhos sofram o mesmo destino que herdaram e preferem não ter descendentes,. “Sou da segunda geração pobre e não quero criar a terceira geração”, disse Wang Xiaolei, editor web de 28 anos.
Os cidadãos chineses recorrem cada vez mais à Internet como ferramenta para controlar o comportamento de altos funcionários, disse Shao Jian, professor da Faculdade de Humanidade da Universidade de Xiaozhuang, na cidade de Nanjing.(Confira aqui)
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