Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ISRAEL CONSTRÓI MURO DE SEPARAÇÃO COM ÁFRICA

MUROS ISRAELITAS
Depois do muro que construiu para separar seu território da Cisjordânia, Israel começou a erguer um outro, em sua fronteira com o Egipto, e conta com aval do Cairo.
Além disso, o governo israelita aprovou os planos, no mês passado, de construir um campo de detenção perto da fronteira com o Egipto para abrigar imigrantes africanos ilegais.

“A ideia de uma prisão construída expressamente para imigrantes não é apenas racista, como também vai contra os princípios básicos do direito internacional”, disse à IPS o presidente da Organização Egípcia para os Direitos Humanos, Hafez Abu Saeda.
Um relatório recente da organização Human Rights Watch diz que, desde 2007, funcionários de fronteira mataram pelo menos 85 imigrantes africanos, dos quais 24 foram mortos este ano, 19 em 2009.
“Em lugar de construir acampamentos ou barreiras, a comunidade internacional deveria promover o desenvolvimento dessas nações para aliviar as causas da imigração ilegal, ou seja, o desemprego e a pobreza”, afirmou Abu Saeda.( excertos duma análise de Adam Morrow e Khaled Moussa al-Omrani  publicada aqui )
IMAGEM DAQUI

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