Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

QUANDO VEREMOS OUTRAS TUNÍSIAS?

2011-01-17T114110Z_966596331_GM1E71I064E01_RTRMADP_3_LEBANON-TUNISIA

"A « revolução de jasmim » na Tunísia é a primeira revolução democrática do mundo árabe. A surpresa foi total. Ninguém pensava que o regime ditatorial do presidente Ben Ali, no poder há 23 anos, e baseado numa repressão feroz contra qualquer forma de oposição, pudesse se desmoronar tão depressa diante das manifestações populares(...)Claro que Argélia, Líbia ou Egito, não são a Tunísia, um país com uma poderosa classe média educada e com a única constituição laica do mundo árabe.(...)Mas é claro também que vai ser difícil continuar a apoiar os regimes árabes autoritários cada vez mais odiados por populações dispostas a lutar pela liberdade e a democracia”.

Ouça a crônica de política internacional de Alfredo Valladão.

O Mundo Agora
(05:00)

Sem comentários: