Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

BAHRAIN: “MATEM TODOS!”

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O rei do Bahrain, Hamad al-Khalifa, tem sangue nas mãos: os mercenários de suas forças de segurança – paquistaneses, indianos, sírios e jordanianos – atacaram, sem qualquer aviso, manifestantes que dormiam pacificamente às 3h da manhã na rotatória da Pérola, a versão local, nesse pequeno país do Golfo, da praça Tahrir do Cairo.

O analista político e blogueiro libanês da página “The Angry Arab” As’ad AbuKhalil, que diz: “Os EUA tiveram de apoiar a repressão violenta no Bahrain, para acalmar a Arábia Saudita e outros tiranos árabes, furiosos por Obama não ter defendido Mubarak até o último homem”. Confira aqui

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