Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SOCIALISMO OU BARBÁRIE

socialismo o barbarie
A ofensiva contra a barbárie continua na ordem do dia, pois a superação política resultará de um componente social de mudança, e não de uma vitória eleitoral, mesmo que ela possa parecer espectacular à primeira vista (István Mészáros)
Redefinir toda uma série de acções que hoje se encontra cristalizada na prática política da esquerda, que de uns anos para cá tem se mostrado preocupada sobretudo em atingir maioria no Parlamento, formar alianças espúrias que lhe garantam a “governabilidade”, administrar com “responsabilidade” as crises do capital e instituir, quando muito, paliativos para os males radicais da classe trabalhadora. Contra isso, o que devemos fazer? Não nos iludir quanto às possibilidades do Parlamento e da democracia burguesa, compor uma força de actuação política que vá além desses limites, formar novas mediações extraparlamentares de combate, organizar os trabalhadores, transferir para eles cada vez mais o poder de decisão sobre a actividade produtiva – os processos sócio-metabólicos da humanidade -, fomentar intransigentemente a verdadeira participação, promover o fenecimento do Estado por meio de uma luta que articule o local e o global, o nacional e internacional. Tais são as preciosas recomendações que Mészáros fornece aos revolucionários do presente (Boitempo Editorial)

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