Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 13 de março de 2011

GERAÇÕES UNIDAS NO PROTESTO “GERAÇÃO À RASCA”

O protesto contra a precaridade, uma iniciativa de 4 jovens no Facebook, deu lugar a uma manifestação na qual desfilaram várias gerações, partilhando a ideia de que “o país está à rasca. Este primeiro ensaio ao qual aderiram milhares de cidadãos representa, nas palavras de Paula Gil, da organização, " o primeiro passo para uma democracia participativa em Portugal".

«O povo calado será sempre enganado» «O povo unido jamais será vencido» entoara -se pelas ruas da cidade de Coimbra.

Nas ruas de Ponta Delgada, animada pela música de Zeca Afonso, dos Homens da Luta e dos Deolinda, reuniram-se várias gerações.

O MURPI (Movimento Unitário de Reformados Pensionistas e Idosos) participou na manifestação, considerando que a "geração dos avós" também está "à rasca".

E agora? Questionavam-se muitos? em Coimbra, por exemplo, está marcado já para terça-feira, pelas 21h30, um plenário, no Centro Cultural D. Dinis, para quem queira,dar o seu contributo para «um caderno de reivindicações e soluções para as mesmas».(Diário de Coimbra)

Sem comentários: