Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 1 de março de 2011

O IMPÉRIO SEMPRE À ESPREITA

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At sea aboard USS ENTERPRISE (CVN 65) Oct. 21, 2003--
USS ENTERPRISE (CVN 65) steams toward the Arabian Gulf in hot pursuit of the enemies of freedom. 
U.S. Navy photo by Photographer's Mate Second Class (AW) Douglas M. Pearlman.

Na imagem,  uma frota da NATO, diante do litoral líbio, nada tem a ver com a democracia!

Três objectivos, nada altruísticos, mas muito ligados entre si: enquadrar a revolução árabe; assegurar o suprimento de petróleo; conter o fluxo de imigrantes, podem ser o pretexto para uma acção militar externa comandada pelos EUA!

Uma intervenção militar baralharia o jogo. Favorecidos pela brutalidade de kaddafi, os Estados Unidos tentariam apresentar-se novamente como agentes de uma “intervenção humanitária”. 

“O Império tenta enquadrar a revolução“ é uma análise de António Martins, que pode ser lida aqui

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