Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 16 de maio de 2011

APARTHEID NA PRAIA DE CANDA EM MOÇAMBIQUE

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Com este título,  a Revista Rubra, nº 10 Primavera de 2011, publica um texto assinado por Hélder Gune.

A história reporta-nos para os períodos mais tenebrosos  da presença colonial. Por outro lado, o autor mergulha num fatalismo acomodado que provoca calafrios! Gune termina o seu texto escrevendo: “Fiz a minha “partidinha”! Pouco, mas é alguma coisa que me conforta um pouco a alma”.

É de facto pouco, muito pouco,  sobretudo quando se convoca “quem de direito para tomar as rédeas e repor a dignidade e se evocam os heróis que sacrificaram as suas vidas para libertar as terras e os homens”. Quer-me parecer que a melhor formar de prestar homenagem a esses heróis é prosseguir a sua luta, não lhe parece?

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