Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 16 de maio de 2011

MOVIMENTO “É O POVO,PÁ” VISITA CENTROS DE EMPREGO

É O POVO PÁ IMAGEM

Na última madrugada, os alvos do movimento É o povo pá! foram os centros de emprego e, nos cartazes que deixaram colados nos vidros, lê-se “Não queremos subsídios, queremos emprego”.

Foi assim nas instalações do IEFP na Rua da Saudade, no centro do Porto, foi assim em mais 30 cidades do país. Objectivo: “Chamar a atenção para a questão do desemprego e para a forma como são chamados os desempregados deste país, porque achamos que os centros de emprego perderam a vocação que tinham, centrada numa política nacional de combate ao desemprego e de criação de emprego, para se transformarem em centros fiscalizadores dos desempregados”, explicou ao PÚBLICO um dos membros do movimento.
“Não aceitamos que [os centros de emprego] sejam locais onde somos ameaçados, vigiados e fiscalizados como se não ter emprego fosse um crime que nos devesse ser imputado”, lê-se no texto que acompanhou o protesto (PÚBLICO)

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